Mais uma safra de grandes desafios

Mais uma safra de grandes desafios

A safra 2022/23 segue apresentando diversos desafios aos agricultores. A chuva segue sendo o assunto principal no campo, pois embora tenhamos tido uma pequena melhora no quadro da estiagem na região, ainda temos chuvas abaixo da média e principalmente são as típicas chuvas de verão, ou seja, mal distribuídas.

Tripes nas áreas de soja

Uma praga que já havíamos alertado que poderia ocorrer nas lavouras de soja da região é o tripes. Devido as condições climáticas favoráveis, temos visto áreas com alta infestação desse inseto-praga. O seu monitoramento e controle deve ser intensificado, pois embora seu dano não seja tão severo quanto de outras pragas, quando em alta população, pode acabar causando prejuízos aos sojicultores.

Mais um ano com baixa incidência de ferrugem-asiática?

A ferrugem-asiática é a principal doença da cultura da soja e pode reduzir a produtividade da cultura quando não controlada. Entretanto, nos últimos anos, temos tido baixa pressão da doença. Nesse sentido, temos o programa monitora ferrugem RS da Emater-RS. Essa é uma ferramenta importante no momento da tomada de decisão das aplicações de fungicidas na soja.

Arroz sem água

Alguns agricultores da região têm tido problemas para manter os quadros de arroz com água. Fato esse que ocorre devido a combinação de falta de chuva e alta temperatura, que acaba provocando maior evapotranspiração.

Problemas na floração do arroz

Já temos cerca de 35% das áreas de arroz no Estado em floração. Muitos agricultores ficam com medo da ocorrência de frio, durante essa etapa de desenvolvimento da cultura. Entretanto, o excesso de calor pode ter o mesmo efeito, ou seja, provocar a abortamento das flores do arroz e afetar diretamente a produtividade da cultura.

Construindo o futuro da lavoura de arroz

Nosso grande mestre, o professor Enio Marchezan, organizou um evento no último dia 23 de janeiro, em parceria com a Associação dos Municípios da Região Central do Estado, sobre como você imagina a lavoura do amanhã. Nesse encontro foram discutidas alternativas viáveis para a nossa região, dentre elas, se destaca a rotação de culturas, que é fundamental para o desenvolvimento sustentável da nossa região.

Fazer acontecer

Quem conhece o professor Enio sabe, que além de um exemplo de profissional, ele é conhecido por tirar as ideias do papel. Por isso, nesse encontro foi elaborado um plano de ação com quatro etapas, sendo essas: criação de um projeto técnico bem elaborado para a região, busca de parcerias públicas e privadas, plano para a preservação da água e a capacitação de profissionais que possam chegar até as propriedades rurais.

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